(ENEM PPL - 2019) As imagens representam fases de um conflito geopoltico no qual as foras envolvidas buscam
(ENEM PPL - 2019) A depresso que afetou a economia mundial entre 1929 e 1934 se anunciou, ainda em 1928, por uma queda generalizada nos preos agrcolas internacionais. Mas o fator mais marcante foi a crise financeira detonada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque. Disponvel em: http://cpdoc.fgv.br. Acesso em: 20 abr. 2015 (adaptado). Perante o cenrio econmico descrito, o Estado brasileiro assume, a partir de 1930, uma poltica de incentivo
(ENEM PPL - 2019) Lei n. 601, de 18 de setembro de 1850 D. Pedro II, por Graa de Deus e Unnime Aclamao dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perptuo do Brasil: Fazemos saber, a todos os nossos sditos, que a Assembleia Geral decretou, e ns queremos a Lei seguinte: Art. 1 Ficam proibidas as aquisies de terras devolutas por outro ttulo que no seja o de compra. Disponvel em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 8 ago. 2014 (adaptado). Considerando a conjuntura histrica, o ordenamento jurdico abordado resultou na
(ENEM PPL - 2019) TEXTO I A adeso da Alemanha Otan A adeso da Alemanha Ocidental Organizao do Tratado do Atlntico Norte (Otan) h 50 anos teve como pano de fundo o conflito entre o Ocidente e o Leste da Europa e o projeto da integrao europeia. A adeso da Repblica Federal da Alemanha foi um passo importante para a reconstruo do pas no ps-guerra e abriu o caminho para a Alemanha desempenhar um papel relevante na defesa da Europa Ocidental durante a Guerra Fria. HAFTENDORN, H. A adeso da Alemanha Otan: 50 anos depois. Disponvel em: www.nato.int. Acesso em: 5 out. 2015 (adaptado). TEXTO II Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Sria O regime de terror imposto pelos islamitas radicais no Oriente Mdio alarma a Otan tanto ou mais que a Rssia, ainda que a estratgia para det-los ainda seja difusa. O avano do chamado Estado Islmico, que instalou um califado repressor em zonas do Iraque e da Sria, comandou boa parte das reunies bilaterais que mantiveram os lderes da organizao atlntica no Pas de Gales. ABELLN, L. Otan discute medidas para deter os jihadistas no Iraque e na Sria. Disponvel em: http://brasil.elpais.com. Acesso em: 5 out. 2015. As diferentes estratgias da Otan, demonstradas nos textos, so resultantes das transformaes na
(ENEM PPL - 2019) A ausncia quase completa de fantasmas na Bblia deve ter favorecido tambm a vontade de rejeio dos fantasmas pela cultura crist. Vrias passagens dos Evangelhos manifestam mesmo uma grande reticncia com relao a um culto dos mortos: Deixa os mortos sepultar os mortos, diz Jesus (Mt 8:21), ou ainda: Deus no Deus dos mortos, mas dos vivos (Mt 22:32). Por certo, numerosos mortos so ressuscitados por Jesus (e, mais tarde, por alguns de seus discpulos), mas tal milagre o mais notrio possvel segundo as classificaes posteriores dos hagigrafos medievais no assimilvel ao retorno de um fantasma. Ele prefigura a prpria ressurreio do Cristo trs dias depois de sua Paixo. Antecipa tambm a ressurreio universal dos mortos no fim dos tempos. SCHMITT, J.-C. Os vivos e os mortos na sociedade medieval. So Paulo: Cia. das Letras, 1999. De acordo com o texto, a representao da morte ganhou novos significados nessa religio para
(ENEM PPL - 2019) Uns viam na abdicao uma verdadeira revoluo, sonhando com um governo de contedo republicano; outros exigiam o respeito Constituio, esperando alcanar, assim, a consolidao da Monarquia. Para alguns, somente uma Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial do Brasil; outros permaneciam ardorosos defensores de uma organizao federativa, semelhana da jovem Repblica norte-americana. Havia aqueles que imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz de garantir e preservar a ordem vigente; assim como havia os que eram favorveis atribuio de amplas prerrogativas Cmara dos Deputados, por entenderem que somente ali estariam representados os interesses das diversas provncias e regies do Imprio. MATTOS, I. R.; GONALVES, M. A. O Imprio da boa sociedade: a consolidao do Estado imperial brasileiro. So Paulo: Atual, 1991 (adaptado). O cenrio descrito revela a seguinte caracterstica poltica do perodo regencial:
(ENEM PPL - 2019) A Regncia iria enfrentar uma srie de rebelies nas provncias, marcadas pela reao das elites locais contra o centralismo monrquico levado a efeito pelos interesses dos setores ligados ao caf da Corte, como a Cabanagem, no Par, a Balaiada, no Maranho, e a Sabinada, na Bahia. Mas, de todas elas, a Revoluo Farroupilha era aquela que mais preocuparia, no s pela sua longa durao como pela sua situao fronteiria da provncia do Rio Grande, tradicionalmente a garantidora dos limites e dos interesses antes lusitanos e agora nacionais do Prata. PESAVENTO, S. J. Farrapos com a faca na bota. In: FIGUEIREDO, L. Histria do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. A caracterstica regional que levou uma das revoltas citadas a ser mais preocupante para o governo central era a
(ENEM PPL - 2019) O esprito humano controla as mquinas cada vez mais potentes que criou. Mas a lgica dessas mquinas artificiais controla cada vez mais o esprito dos cientistas, socilogos, polticos e, de modo mais abrangente, todos aqueles que, obedecendo soberania do clculo, ignoram tudo o que no quantificvel, ou seja, os sentimentos, sofrimentos, alegrias dos seres humanos. Essa lgica assim aplicada ao conhecimento e conduta das sociedades, e se espalha em todos os setores da vida. MORIN, E. O mtodo 5: a humanidade da humanidade. Porto Alegre: Sulina, 2012 (adaptado). No contexto atual, essa crtica proposta por Edgar Morin se aplica
(ENEM PPL - 2019) A esttica relativamente estvel do modernismo fordista cedeu lugar a todo o fermento, instabilidade e qualidades fugidias de uma esttica ps-moderna que celebra a diferena, a efemeridade, o espetculo, a moda e a mercadificao de formas culturais. HARVEY, D. Condio ps-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudana cultural. So Paulo: Loyola, 2009. No contexto descrito, as transformaes estticas impactam a produo de bens por meio da
(ENEM PPL - 2019) A cidade E a situao sempre mais ou menos, Sempre uns com mais e outros com menos. A cidade no para, a cidade s cresce O de cima sobe e o de baixo desce. CHICO SCIENCE e Nao Zumbi. In: Da lama ao caos. Rio de Janeiro: Chaos; Sony Music, 1994 (fragmento). A letra da cano do incio dos anos 1990 destaca uma questo presente nos centros urbanos brasileiros que se refere ao()
(ENEM PPL - 2019) A populao africana residente nesta provncia, bem como a de todo o Imprio, compe-se de indivduos de diferentes lugares da frica que variam em costumes e religies; a que aqui segue o maometismo, qual pertencemos, uma populao pequena, porm, distinta entre si, e notando a necessidade de sustentarmos nosso culto e fundados ainda no artigo 5 da Constituio do Imprio, requeremos ao sr. chefe de polcia licena para exercermos o culto. REIS, J. J.; GOMES, F. S.; CARVALHO, M. J. M. O Aluf Rufino: trfico, escravido e liberdade no Atlntico negro (1822-1853). So Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado). O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polcia local tinha como objetivo, naquele contexto,
(ENEM PPL - 2019) Quando se trata de competncia nas construes e nas artes, os atenienses acreditam que poucos sejam capazes de dar conselhos. Quando, ao contrrio, se trata de uma deliberao poltica, toleram que qualquer um fale, de outro modo no existiria a cidade. BOBBIO, N. Teoria geral da poltica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000 (adaptado). De acordo com o texto, a atuao poltica dos cidados atenienses na Antiguidade Clssica tinha como caracterstica fundamental o(a)
(ENEM/PPL - 2018) O ponto de partida para o nascimento de uma cozinha brasileira foi o livro de receitas Cozinheiro Imperial, de 1840. Estimulava a nobreza e os ricos a acrescentarem ingredientes e pratos locais em suas festas. A princesa Isabel comemorou as bodas de prata com um banquete no qual foram servidos bolo de mandioca e canja brasileira. RIBEIRO, M. Fome imperial: Dom Pedro II no era um gourmet, mas ajudou a dar forma gastronomia brasileira. Aventuras na Histria, mar. 2014 (adaptado). O uso da culinria popular brasileira, no contexto apresentado, colaborou para
(ENEM/PPL - 2018) TEXTO I da maior utilidade saber falar de modo a persuadir e conter o arrebatamento dos espritos desviados pela doura da sua eloquncia. Foi com este fim que me apliquei a formar uma biblioteca. Desde h muito tempo em Roma, em toda a Itlia, na Germnia e na Blgica, gastei muito dinheiro para pagar a copistas e livros, ajudado em cada provncia pela boa vontade e solicitude dos meus amigos. GEBERTO DE AURILLAC. Lettres. Sculo X. Apud PEDRERO-SNCHEZ, M. G. Histria da Idade Mdia: texto e testemunhas. So Paulo: Unesp, 2000. TEXTO II Eu no sou doutor nem sequer sei do que trata esse livro; mas, como a gente tem que se acomodar s exigncias da boa sociedade de Crdova, preciso ter uma biblioteca. Nas minhas prateleiras tenho um buraco exatamente do tamanho desse livro e como vejo que tem uma letra e encadernao muito bonitas, gostei dele e quis compr-lo. Por outro lado, nem reparei no preo. Graas a Deus sobra-me dinheiro para essas coisas. AL HADRAMI. Sculo X. Apud PEDRERO-SNCHEZ, M. G. A Pennsula Ibrica entre o Oriente e o Ocidente: cristos, judeus e muulmanos. So Paulo: Atual, 2002. Nesses textos do sculo X, percebem-se vises distintas sobre os livros e as bibliotecas em uma sociedade marcada pela
(ENEM/PPL - 2018) Na frica, os europeus morriam como moscas; aqui eram os ndios que morriam: agentes patognicos da varola, do sarampo, da coqueluche, da catapora, do tifo, da difteria, da gripe, da peste bubnica, e possivelmente da malria, provocaram no Novo Mundo o que Dobyns chamou de um dos maiores cataclismos biolgicos do mundo. No entanto, importante enfatizar que a falta de imunidade, devido ao seu isolamento, no basta para explicar a mortandade, mesmo quando ela foi de origem patognica. CUNHA, M. C. ndios no Brasil: histria, direitos e cidadania. So Paulo: Claro Enigma, 2012. Uma ao empreendida pelos colonizadores que contribuiu para o desastre mencionado foi o(a)